A Receita liberou a calculadora de IBS e CBS. Mas ela resolve o que de fato importa?
Por Ronaldo Dias Oliveira –Tributarista | PriceTax
7/19/20253 min read


A Receita Federal disponibilizou oficialmente sua tão esperada ferramenta de cálculo do IBS e da CBS. Muita gente comemorou, compartilhou a notícia e, naturalmente, começaram a surgir as perguntas:
“Agora vai?”, “Já posso fazer meus testes?”, “Com isso já consigo precificar?”
E é justamente aqui que eu faço uma provocação honesta: essa calculadora é o que você realmente precisa neste momento?
Vou ser direto: não é. E já explico os motivos.
A ferramenta cumpre um papel bastante específico. Você informa um valor já definido, e ela simplesmente aplica, por fora, as alíquotas de IBS e CBS. Só isso.
Ela não analisa a estrutura do seu negócio. Não verifica se o valor informado está correto. Não identifica se ainda estão embutidos ICMS, PIS, Cofins ou ISS. Não possui qualquer função analítica. Não enxerga seu fluxo de caixa. Não considera se seu cliente é contribuinte do regime regular. Não diferencia regimes tributários. Ela não vê nada do que está por trás do seu preço.
É apenas uma calculadora — e nada mais.
E é por isso que faço um alerta, com a experiência de quem vive isso diariamente com empresários e contadores: muita gente vai errar feio achando que precificou corretamente, quando, na verdade, apenas aplicou as novas alíquotas por fora de um preço antigo.
Isso não é precificação na lógica da reforma.
Isso é repetir o erro com uma roupagem nova.
Para precificar de verdade, é preciso começar do ponto certo:
Entender exatamente o que está dentro do seu preço atual.
Retirar o que não pertence mais à estrutura tributária.
Desonerar corretamente os tributos que deixarão de existir.
Revisar contratos baseados em uma realidade que está prestes a acabar.
E, principalmente: compreender que o impacto da reforma vai muito além da alíquota.
Estamos falando de capital de giro, competitividade, margens corroídas e DREs que serão completamente transformadas.
E você não vai encontrar nenhuma dessas respostas em um sistema que apenas aplica uma alíquota por fora.
Vamos falar sério:
Você conhece todos os seus clientes e fornecedores?
Seus produtos estão com os NCMs corretos?
Seus contratos foram revisados?
Sua precificação atual já considera os novos regimes e a possibilidade de opção ou não pelo regime regular, no caso do Simples Nacional?
Se a resposta for “ainda não”, então a calculadora da Receita serve apenas como curiosidade — não como ferramenta de tomada de decisão.
Veja, não estou dizendo que ela não é útil.
Ela tem sim o seu papel:
Testar XMLs
Validar o layout
Verificar regras de rejeição no ambiente de homologação
Mas se você acredita que ela resolve o desafio da Reforma Tributária, corre o risco de precificar errado, comprometer sua competitividade e, pior ainda, tomar decisões contratuais com base em números ilusórios.
É por isso que, na Price Tax, seguimos por outro caminho.
Enquanto muitos estão falando apenas de alíquota, nós estamos cuidando de:
Banco de dados
Estrutura de precificação
Automatização de cálculos com base real: custo, margem, regime, benefício e risco
Estamos organizando os dados para que a inteligência artificial funcione com segurança.
Mais do que isso: para que o empresário seja orientado com precisão sobre como será o seu negócio no pós-reforma — ano a ano.
Porque, no fim das contas, a grande ferramenta não é a calculadora da Receita.
É a inteligência aplicada.
É a capacidade estratégica de olhar o negócio com profundidade: entender o que a empresa vende, para quem vende, quanto custa vender — e o que precisa mudar para continuar competitiva.
A calculadora da Receita aplica uma alíquota.
Mas quem precisa saber se aquele número faz sentido é o contador, o empresário, o tributarista.
E essa responsabilidade, agora ainda mais estratégica, não pode ser empurrada para um sistema genérico de validação de XML.
Em breve, vamos disponibilizar soluções robustas, práticas e — principalmente — escaláveis, para que esse trabalho seja feito com profundidade, agilidade e assertividade.
E quando digo isso, não é promessa.
É um convite para estar à frente.
Vamos juntos?
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Por Ronaldo Dias Oliveira – Tributarista | PriceTax
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Por Ronaldo Dias Oliveira –Tributarista | PriceTax
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